Elias Assum Sabbag Junior destaca como os saberes ancestrais da medicina tradicional influenciam positivamente a saúde atual.

A força da medicina tradicional e popular: saberes ancestrais que transformam a saúde contemporânea

By Pavel Novikov 5 Min Read
Elias Assum Sabbag Junior destaca como os saberes ancestrais da medicina tradicional influenciam positivamente a saúde atual.

Conforme apresenta o empresário Elias Assum Sabbag Junior, a medicina tradicional e popular representa um legado construído ao longo de séculos por comunidades indígenas, quilombolas, ribeirinhas e camponesas em diversas regiões do mundo. Esses saberes, muitas vezes transmitidos oralmente de geração em geração, envolvem práticas baseadas no uso de ervas medicinais, rituais, massagens, dietas e terapias naturais. Reconhecer e valorizar essas práticas é essencial para construir uma abordagem de saúde mais inclusiva.

O avanço da medicina moderna trouxe enormes conquistas para o tratamento de doenças e o aumento da longevidade. No entanto, é cada vez mais evidente que a ciência não detém, sozinha, todas as respostas para o bem-estar humano. Leia mais abaixo:

Entre os principais pilares da medicina popular estão as plantas medicinais, cuja eficácia é comprovada por diversas pesquisas científicas. Espécies como boldo, camomila, babosa, arnica e erva-doce são amplamente utilizadas por comunidades tradicionais e também estão presentes em produtos farmacêuticos e fitoterápicos industrializados. Como aponta Elias Assum Sabbag Junior, essa interseção entre o saber ancestral e a ciência moderna reforça o valor prático desses conhecimentos e a necessidade de protegê-los.

A conexão entre práticas populares e ciência moderna transforma cuidados de saúde, segundo Elias Assum Sabbag Junior.
A conexão entre práticas populares e ciência moderna transforma cuidados de saúde, segundo Elias Assum Sabbag Junior.

Além dos remédios naturais, a medicina tradicional valoriza o cuidado com a pessoa na totalidade, respeitando seu contexto de vida, sua história e suas crenças. Benzedeiras, parteiras, curandeiros e rezadeiras desempenham papéis fundamentais em muitas comunidades, oferecendo acolhimento e alívio em situações em que o sistema de saúde formal nem sempre está presente ou acessível. A escuta, a espiritualidade e os vínculos humanos são partes integrantes dessas práticas, o que amplia sua potência curativa.

Medicina integrativa: união entre tradição e ciência

O conceito de medicina integrativa tem ganhado força no Brasil e em diversos países, propondo uma abordagem que combina práticas convencionais com terapias complementares e tradicionais. Essa proposta tem como base a compreensão de que diferentes formas de cuidado podem atuar de forma sinérgica para promover a saúde e o equilíbrio do indivíduo.

Hospitais e centros de saúde já incorporam práticas como acupuntura, fitoterapia, aromaterapia, meditação e terapias manuais em seus protocolos de tratamento, com resultados positivos tanto na prevenção quanto na recuperação de doenças crônicas e emocionais. Assim como evidencia Elias Assum Sabbag Junior, incluir saberes populares no sistema de saúde amplia o acesso ao cuidado, respeita a diversidade cultural e fortalece o protagonismo das comunidades que mantêm vivas essas tradições.

Preservação cultural e sustentabilidade

Valorizar a medicina tradicional é também reconhecer seu papel na preservação da biodiversidade e na sustentabilidade ambiental. Muitas dessas práticas estão profundamente conectadas aos ciclos da natureza, ao conhecimento sobre os ecossistemas e ao uso consciente dos recursos naturais. Quando os saberes ancestrais são respeitados, contribuem para práticas agrícolas mais saudáveis, para a proteção de territórios e para o uso sustentável de plantas medicinais.

De acordo com Elias Assum Sabbag Junior, é urgente criar políticas públicas que protejam esse patrimônio imaterial, garantindo que as comunidades tenham autonomia sobre seus conhecimentos e recursos naturais. A valorização desses saberes não apenas reforça a identidade cultural dos povos tradicionais, como também oferece soluções locais e acessíveis para desafios globais da saúde.

Uma medicina que escuta e respeita

Em conclusão, a medicina tradicional e popular nos ensina que cuidar da saúde vai além do uso de medicamentos. Envolve escuta, vínculo, respeito à diversidade e conexão com a natureza. Quando esses saberes são reconhecidos e integrados ao sistema de saúde, criamos caminhos mais humanos e eficazes de cura. Para Elias Assum Sabbag Junior, não se trata de substituir a ciência moderna, mas de construir pontes entre diferentes formas de conhecimento, com humildade e abertura. 

Autor: Pavel Novikov

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