Recentemente, o site do Aeroporto Internacional de Guarulhos (GRU) foi alvo de um ataque cibernético que deixou a página fora do ar por cerca de uma hora. O incidente ocorreu no dia 15 de março de 2025, por volta das 13h10, gerando preocupações tanto para os usuários quanto para as autoridades. O hacker, conhecido como “Azael”, assumiu a autoria do ataque, o que causou ainda mais tensão no ambiente digital do Brasil. A invasão ao site do aeroporto é apenas mais um capítulo de uma série de ataques atribuídos a esse cibercriminoso.
O ataque ao site do Aeroporto de Guarulhos gerou uma série de questionamentos sobre a segurança cibernética em instituições estratégicas no Brasil. Azael, o hacker por trás da invasão, não é um nome novo no cenário de ciberataques. Em entrevista a veículos especializados, ele afirmou ter realizado uma série de invasões a outros sistemas importantes, como o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e até a Petrobras, empresas e órgãos de grande relevância no país. Esse tipo de ataque traz à tona uma série de preocupações relacionadas à vulnerabilidade de sistemas críticos de segurança.
Além de invadir o site do Aeroporto Internacional de Guarulhos, Azael tem se destacado por suas tentativas de invadir redes governamentais. Em uma entrevista ao portal CISO Advisor, o hacker revelou que, recentemente, tentou acessar os sistemas do Supremo Tribunal Federal (STF), utilizando um método de ataque altamente sofisticado que executa até dez milhões de tentativas de login por segundo. Segundo ele, a forte proteção do STF impediu a invasão, mas o hacker continua a expandir seus alvos no país. Isso levanta dúvidas sobre a eficácia das medidas de segurança em sistemas governamentais.
Não é a primeira vez que o hacker se envolve em ataques a instituições acadêmicas de grande porte. A Universidade de São Paulo (USP) também foi alvo de instabilidades em seus sites no início de março. Embora a universidade tenha negado oficialmente que se tratasse de um ataque hacker, Azael afirmou ser o responsável pela falha nos sistemas da instituição. Esse episódio demonstra que as ameaças cibernéticas não se limitam a empresas ou órgãos públicos, mas também afetam universidades e outras entidades com grande volume de informações sensíveis.
A série de ataques orquestrados por Azael coloca em questão a segurança das infraestruturas digitais do Brasil, especialmente em relação a setores estratégicos, como o transporte aéreo. O incidente envolvendo o site do Aeroporto de Guarulhos, por exemplo, afetou diretamente os passageiros que dependem das informações em tempo real para embarques e chegadas. A indisponibilidade do site gerou desconforto e frustração, além de levantar a necessidade de aprimorar as medidas de segurança nos sistemas de grandes aeroportos.
As autoridades brasileiras ainda não confirmaram oficialmente a extensão do ataque ao site do Aeroporto de Guarulhos. No entanto, a rápida restauração do sistema, por volta das 14h30, indica que o impacto do ataque foi relativamente contido. Mesmo assim, a situação traz à tona a fragilidade das infraestruturas digitais e a importância de manter sistemas de defesa cibernética atualizados e preparados para enfrentar ameaças cada vez mais sofisticadas, como as que vêm sendo realizadas por hackers como Azael.
Este episódio também serve como alerta para outras empresas e órgãos do setor público, que devem redobrar os cuidados com a proteção de seus sistemas contra ataques de hackers. O ataque ao site do Aeroporto Internacional de Guarulhos é uma clara demonstração de como alvos estratégicos podem ser vulneráveis a invasões digitais, que podem prejudicar tanto a operação normal de uma instituição quanto a confiança do público em suas plataformas digitais. Nesse cenário, a cooperação entre entidades públicas e privadas torna-se fundamental para criar barreiras mais robustas contra criminosos virtuais.
Em resumo, o ataque ao site do Aeroporto de Guarulhos não é um caso isolado, mas parte de um fenômeno crescente de ataques cibernéticos no Brasil. Ameaças como as de Azael colocam em risco não apenas a segurança de dados, mas também a infraestrutura crítica do país. Portanto, é crucial que as organizações do setor público e privado invistam cada vez mais em segurança cibernética para evitar danos maiores, garantindo assim a integridade de seus sistemas e a confiança da população.
Autor: Pavel Novikov
Fonte: Assessoria de Comunicação da Saftec Digital